quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Para uma Transreligiosidade sem Fronteiras

                                                   CÍRCULO HOLÍSTICO ARCA DA MONTANHA AZUL:
                                                            Para uma Transreligiosidade sem fronteiras . 
                                                   (Uma nova tecnologia de Trabalho com Plantas Sagradas)
           
            “Um amor universal: não apenas é uma coisa psicologicamente possível; mais ainda: trata-se do único modo final e definitivo, pelo qual podemos amar.”

                            Teilhard de Chardin


            “Grande Mistério, ensina-me a honrar
   As leis do Espaço Sagrado,
   Os costumes e Tradições,
   De todos os credos e raças.
 Grande Mistério, ensina-me a desenvolver                                      Os talentos que possuo
    E a me comportar com respeito
    Na casa dos outros.
    Grande Mistério, ensina a criança que há em mim
     A aceitar com graça
     A parte do Mistério Sagrado
     Encontrado em todos os espaços.”
                                                           Jamie Sams   



        “A Fonte do Ser”
                        “Permite que a Fonte do Ser mantenha o contato contigo: ignora as impressões e as opiniões do teu eu ordinário. Se este eu te fosse de valor em tua busca, haveria encontrado a realização para ti. Porém tudo o que pode fazer é depender dos outros.”
                                              Amin Suhrawardi
           
             Um dos principais alimentos para a crise existencial/ perceptual/ ética/ religiosa, que acontece no mundo de hoje, decorre da Babel espiritual e intelectual em que se encontra o homem moderno. Se o objetivo universal é um mundo melhor por que não cingirmos uma cruzada a favor da Paz sem fronteiras? Imaginemos a força que teríamos se todos os religiosos do mundo nos déssemos as mãos em torno das questões que, em verdade, são universais e as mesmas para todos nós.
          Ora, se digo buscar a paz, mas, falo mal do caminho espiritual do meu próximo considerando-o equivocado, “primitivo”, “rival” ou “do demônio”, etc., na prática não estou trabalhando pela Paz e sim pela desunião, e fortaleço o fantasma da injustiça e desigualdade entre os Filhos de Deus. Assim se trabalha pela destruição e pela guerra.
        Ensina-nos o beneditino, doutor em Teologia, Anselm Grun, acerca da sabedoria dos padres do deserto: “(...) Sim, para os monges, o não-julgar era um critério para o caminho certo. Pois quem julga os outros ainda não aprendeu a conhecer-se realmente. Hoje em dia, existem muitos movimentos piedosos que vivem às custas dos outros. Eles se definem na medida que ficam rebaixando e ultrajando os outros. Quando alguém tem necessidade de amaldiçoar os homens por seguirem um outro caminho espiritual, isso será sempre um sinal de que seu caminho não é correto. Sua maldição revela o demônio no próprio coração, realidade, porém, que ele não admite. Nestas horas ele recalca e projeta este demônio sobre os outros”  Agindo assim acabamos alimentando a estreita visão de que “minha religião é a melhor e única”, não percebendo a óbvia realidade de que todos temos a aprender com todos, pois Deus revelou-Se a todos os povos e culturas de todos os tempos sob diferentes formas e linguagens. Conhecer outras maneiras de compreender e contatar Deus encontradas em religiões diversas da que abraçamos, pode nos auxiliar a enriquecer nossa concepção própria da religação, nos fornecendo chaves importantes para ampliar e aprofundar a vida espiritual dentro do caminho que escolhemos. Tenho atestado este fato em minhas pesquisas e experiência com estados não-ordinários de consciência.
         Conforme nos mostra o mestre Jalaludin Rumi “(...) prestar atenção apenas em nomes e formas exteriores, e não no espírito e na essência da religião, leva ao erro e à desilusão.”  Ele ilustra esta tese através da seguinte anedota:
            “Quatro pessoas, um persa, um árabe, um turco e um grego estavam viajando juntas e receberam um dinar de presente. O persa disse que com isso ia comprar “angur”, o àrabe disse que compraria “inab”, enquanto o turco e o grego eram a favor de comprar “usum” e “astafil” respectivamente. Ora, todas essas palavras significam a mesma coisa, a saber, “uvas”; mas, devido à ignorância que cada um tinha da língua dos demais, imaginaram que queriam comprar coisas diferentes, e assim levantou-se uma violenta discussão entre eles. Por fim, um sábio que conhecia todas as suas línguas apareceu e explicou a eles que todos desejavam a mesma coisa.”`
            No espantosamente atual livro atribuído à Lao-Tsu, o “Hua Hu Ching”, encontramos um diálogo sumamente esclarecedor acerca da questão do apego às formas exteriores das Religiões:
            “Venerável Mestre, quais são as características de alguém que amadureceu espiritualmente?”
            “Gentil príncipe, a pessoa espiritualmente amadurecida não segue uma religião dualista. A maioria das pessoas reverencia a descendência, ao passo que quem é maduro espiritualmente acolhe a Fonte e jamais se torna escravo de nenhum movimento social ou religioso. Ele considera o mundo como sua família e aceita todas as pessoas como seus irmãos e irmãs. Presta seu serviço a todos e não espera recompensa. Foi além de todos os obstáculos relativos à percepção e consegue enxergar através de todos os variados nomes que criam discriminação e hostilidade; entretanto, respeita a variedade natural e as diferenças, além de tratar todas as coisas como iguais entre si.”
       Jung nos recorda que apesar de as religiões se fundarem em bases eternas, arquetípicas, suas roupagens rendem tributo ao temporal e efêmero, necessitando portanto, de constante revivificação e de se refundirem em novas formas. Seguimos o dito de Jesus onde, o “Vinho Novo” da experiência viva e renovada, da revelação direta, necessita de “Novos Odres”, novas formulações, para permanecer vital e atual.
Paul Tilich nos recomenda que não deve cessar entre nós a luta por libertar as profundezas essenciais da religião das distorções que provém de suas particularidades: ”Portanto, ao dialogar com outras religiões, não podemos tentar sua conversão; pelo contrário, devemos tentar dirigir as outras religiões às suas próprias profundezas, até aquele ponto em que percebam que são testemunhas do Absoluto, não elas próprias o Absoluto.” Complementa Anna Lemkow: “Uma religião é tanto mais verdadeira quanto mais apontar além de si mesma para aquilo do qual é testemunha e manifestação parcial. No encontro com outras religiões, o objetivo desejável é a penetração mútua até aquele ponto no qual a visão do próprio sagrado nos libera da servidão a quaisquer  das manifestações particulares do sagrado.”
            Hermann Hesse descreve uma “Porta Estreita” que algumas almas tocadas pelo universalismo experienciaram em diversos tempos e lugares:
            “Evito desorientar os adeptos de uma Igreja ou comunidade religiosa em sua crença. Para a maioria das pessoas, é muito bom pertencer a uma Igreja e a uma crença. Aqueles que dela se separam enfrentam logo em seguida uma solidão e muitos passam novamente a suspirar pela comunidade anterior. Só no fim do caminho descobrirão que entraram numa nova comunidade, grande mas invisível, que abrange todos os povos e todas as religiões. Ficarão mais pobres de tudo que é dogmático e nacional, e mais ricos através da irmanação com os espíritos de todos os tempos e de todas as nações e línguas.”
            Este estado é magistralmente descrito pelo grande mestre Jalal ud-Din Rumi em um poema místico intitulado “O que não sou”:
            “Que devo fazer, ó muçulmanos,
            se já não me reconheço?

            Não sou cristão, nem judeu,
            nem mago, nem muçulmano.   
            Não sou do Oriente, nem do Ocidente,
            nem da terra, nem do mar.

Não venho das entranhas da natureza
            nem das estrelas girantes.
            Não sou da terra, nem da água
            nem do fogo, nem do ar.

            Do empíreo não sou,
            nem do pó deste tapete.
            Não sou da tona, nem do fundo,
            nem do antes, nem do depois.

            Nem da Índia, nem da China
            nem da Bulgária, nem de Saqsin;
            não sou do reino do Iraque,
            nem da terra de Khorassan.
           
            Nem deste mundo, nem do próximo,
            nem do céu, nem do purgatório.
            Meu lugar é o não-lugar,
            meu passo é o não-passo.

            Não sou corpo, não sou alma.
            A alma do Amado possui o que é meu.
            Deixei de lado a dualidade,
            Vejo os mundos num só.
                       
            Procuro o Um, conheço o Um,
            vejo o Um, invoco o Um.
            Ele é o Primeiro e o Último,
            o exterior e o interior.
            -Nada existe senão Ele.(...)”

            As pesquisas recentes provenientes de diversas fontes apontam para o dado inexorável de que a alma possui uma dimensão cósmica e é inexoravelmente ecumênica. Em várias vidas passamos por diversos caminhos espirituais e muitos de nós, quer ocidentais ou orientais, trazemos em nós formas religiosas que transbordam do meio religioso em que fomos criados: as religiões do Oriente, Budismo, Hinduísmo, Sufismo, o Xamanismo, Mistérios Egípcios, Gnose, cultos antigos e medievais, e outras “afinidades” espirituais que, usualmente, não sabemos de onde vem.
Ao experienciarmos, em um estado de consciência amplificada, por exemplo, meditação, trabalho xamânico, Terapia de Vidas Passadas, etc., percebemos que vivenciamos afinidades profundas com formas religiosas e culturais que não conhecíamos nesta vida e a sensação de familiaridade é total.
Cercear a alma dentro de apenas um invólucro religioso é repressivo e anti-natural. Encontramos em nosso abençoado Brasil, abundante de oportunidades de contacto com múltiplas e diferentes formas da vida religiosa, que coexistem e se entrecruzam para formar nossa consciência espiritual, pessoas que apresentam em uma cosmovisão religiosa, sua própria síntese entre os elementos plurais que absorveram no convívio com várias formas de religiosidade ao longo do seu processo existencial.
            A orientação da Arca, enquanto espaço não-doutrinário, não-diretivo, “Escola do Espírito Santo”, é pela experimentação, pela gnose ou conhecimento direto, vivencial, guiado pelo Eu- Superior, Si-Mesmo, Atman, Cristo interno, Mestre Interior, Guia, Anjo da Guarda, etc...
Conforme o sugerido pelo texto do budismo primitivo,Kalama-Sutta: “Não creiais na fé das tradições, quaisquer que sejam seus méritos e honrarias, através de muitas gerações e em muitos lugares; não creiais numa coisa só porque muitos crêem nela; não creiais sobre a fé dos sábios do passado; não creiais no que imaginais, pensando que um Deus vos inspirou. Não creiais em nada sobre a única autoridade de vossos mestres e sacerdotes. Após exame, crede no que vós mesmos experimentardes e reconhecerdes razoável, no que for conforme o vosso bem e ao bem alheio.”
            Um sábio discípulo, que era o príncipe do país pediu que Lao-Tsu os instruisse acerca de como “(...) deveriam os homens e mulheres inclinados a obter a consciência exata da sua verdadeira natureza acalmar a sua mente? Por que senda deveriam seguir a fim de harmonizar sua mente com todos os aspectos da vida?”
            “Respondeu o velho mestre: ”Ora, ora, alguém virtuoso e íntegro cuida de quantos praticam a virtude e o altruísmo. Alguém virtuoso e íntegro também orienta os que não praticam a virtude e o altruísmo, como disseste.
            “Escuta o que te digo. Qualquer pessoa boa inclinada a obter a consciência de toda a verdade deveria seguir o Caminho Universal para abrandar a mente e para harmoniza-la com todos os aspectos da vida.”
“(...) Todos os meus amigos e discípulos deveriam harmonizar a mente com toda a vida e não ter nenhum antagonismo com respeito a qualquer ser vivo, quer quer tenha nascido do ventre, do ovo, da umidade ou de qualquer outro tipo de transformação; quer seja ou não de pensar; quer tenha forma ou seja informe. Vós deveríeis acabar com toda discriminação individual e absorver todas as coisas na unidade harmoniosa”.
            “A virtude do ser muito desenvolvido acolhe todas as pessoas e coisas e dissipa as trevas que os isolam. Conquanto vidas sem conta sejam iluminadas, a que não tem consciência do todo na verdade não ajuda ninguém. Por que é assim? Gentil príncipe, se a pessoa ainda possui os conceitos mentais da divisão do eu e dos outros, do masculino e do feminino, da longevidade e da brevidade, da vida e da morte, e assim por diante, em sucessão ilimitada, a pessoa não possui a consciência que a tudo abarca.”
            Sendo assim ele sugere que “A pessoa não deveria limitar seus serviços fazendo distinção com base na cor, na nacionalidade, na família ou nos relacionamentos sociais, nas percepções sensoriais, ou em quaisquer outras condições relativas. Limitar os modos por que uma pessoa prestaria serviços aos demais para ser condizente com suas preferências pessoais é, em si, coisa prejudicial.”
            Num mundo globalizado e interdependente é essencial nos darmos as mãos, árabes e judeus, muçulmanos e cristãos, espíritas e evangélicos, espiritualistas e ateus materialistas, a solidariedade é, atualmente, um imperativo de convivência pacífica e da própria sobrevivência e salvação do planeta. Dessa maneira, nos deparamos com a situação inexorável descrita pelo psicólogo clínico, professor de psicologia e ex-pastor Dadid Elkins, que “nunca antes na história do mundo tantas pessoas tiveram tanto contato com tantas culturas diferentes da sua própria.”
Continuando a argumentação ele traz à luz a vivência inexorável de muitos de nós, que nos ensina algo decisivo e profundamente espiritual: “Como estamos expostos a essas realidades múltiplas, torna-se cada vez mais difícil manter nossa própria realidade como a única verdadeira. Somente os mais protegidos dentre nós são capazes de faze-lo. A maior parte de nós é forçada a reconhecer que existem outras realidades tão viáveis quanto a nossa e que o que temos por verdadeiro pode ser mais relativo do que gostaríamos de reconhecer.” 
Isso explica, de certo modo, algumas indecisões de muitos, que oscilam entre várias realidades representadas por diversas instituições religiosas que se contradizem mutuamente, frequentando a igreja cristã, o astrólogo, o centro espírita, a meditação, o yoga, etc., embora com conflitos, buscando realizar sua síntese pessoal em uma singular relação com o sagrado, com Deus.
Concordamos com o que David Elkins propõe neste ponto de nossa reflexão: “Esse colapso de nosso centralismo religioso e a abertura de nós mesmos a outras tradições é o primeiro passo na nossa evolução espiritual”. Perfeitamente sintonizado com a perspectiva espiritual canalizada que sempre tivemos e é a base da Arca da Montanha Azul, fazemos nossas suas palavras: “Se estamos aptos a avaliar nossa própria tradição religiosa com a consciência de que ela não detém o monopólio da verdade espiritual, então podemos respeitar outras tradições e abrir o nosso coração para o que elas têm a oferecer”.
            Existe um grande obstáculo a essa proposta que temos de trabalhar em nossas instituições e ensinamentos espirituais e, principalmente, em nossos corações: “Mas não é fácil nos abrirmos para outras perspectivas. Muitos de nós aprenderam que questionar a própria religião ou investigar as religiões dos outros é errado e até mesmo um ato de blasfêmia contra Deus e de traição à nossa tradição. Tabus religiosos como esses estão muitas vezes profundamente enraizados na psique humana, e é preciso muita coragem para transcendê-los. Mas, por difícil que possa parecer, vejo a relativização de nossa tradição e a abertura para outras perspectivas como o primeiro passo em direção à maturidade espiritual”.  Para além da percepção de que “(...) existem muitos meios de cultivar a alma que nada tem que ver com religião” nos defrontamos com a necessidade de assumirmos a responsabilidade pelo próprio desenvolvimento espiritual, usando o discernimento para filtrar o que está conforme nossa consciência na tarefa, em parte sempre solitária, de cultivo de nossa alma.
            Nesse percurso de universalização dos corações e mentes, a transformação das antigas crenças, embora sofrida, se faz indispensável, e, “(...) a incompreensão por parte da família e dos amigos pode ser quase devastadora”, como sugere David.
            Mas, temos igualmente a consciência de que, esta é a Redenção da Torre de Babel, conforme nos prega a filosofia da Arca, e de que trabalhar pela união no respeito e na diversidade de todas as Tradições espirituais nesse momento histórico, é a tarefa mais sábia e prudente que podemos realizar. Desse modo nos conforta David: “Mesmo assim, nosso nascimento para uma consciência espiritual mais ampla é, em última análise, compensador. Irrompemos numa nova realidade que transcende o confinamento estreito de nossa própria cultura e credo. Nossa identificação move-se, para além do nosso clã, em direção à espécie humana como um todo, quando percebemos que os anseios espirituais de nosso próprio coração são a canção universal de toda a humanidade. O universo torna-se o nosso templo, a terra, nosso altar, e a vida diária, o nosso pão sagrado. As tradições orais, a literatura da sabedoria e o acervo espiritual do mundo tornam-se nossas escrituras, e toda a humanidade, independentemente de nação, raça, cor ou credo, torna-se a nossa congregação”. Esta é a meta do preparo espiritual da Arca, uma inter-religiosidade na base, sem hegemonia de uma tradição sobre a outra, numa abordagem radicalmente plural.
            Vale a pena explicitarmos melhor o que definimos por pluralismo, a marca registrada do caminho espiritual do membro da Arca, uma proposta a ser inserida em todas as instituições religiosas. Assim o define o analista junguiano Andrew Samuels: “O pluralismo é uma atitude em relação ao conflito que tenta conciliar diferenças sem impor uma falsa solução para elas e sem perder de vista o valor próprio de cada uma destas posições. Enquanto ideologia, o pluralismo busca manter a unidade e a diversidade em equilíbrio - uma batalha tão antiga quanto a própria humanidade- em religião, filosofia e política, para suportar as tensões que se criam entre o uno e o múltiplo.” 
            Dentro dessas perspectivas, desembocamos em algumas posturas e conclusões que convergem perfeitamente com as colocações de frei Leonardo Boff: “O politeísmo não representa um estágio inferior da evolução religiosa rumo ao monoteísmo. Bem compreendido, não quer tanto afirmar a multiplicidade de divindades, mas as mil faces da mesma e única Divindade, do único Mistério de comunhão, vinculado à dinâmica aberta do mundo e do espírito. O monoteísmo, por sua vez, caminha pari passu com o surgimento de visões imperiais unitaristas que empobrecem a polivalência do sagrado.”
            Ao acabar o Dilúvio Noé viu brilhar um Arco-Íris no céu. Esta imagem é o símbolo e o selo de uma nova aliança entre Deus e os homens. Para algumas tribos de índios norte-americanos existe a idéia de que a Roda do Arco-Íris representa a promessa de paz entre todas as Nações e entre todo o Povo. A Raça do Arco-Íris vem reforçar a igualdade entre as Nações e se opõe à idéia de uma raça superior que controlaria ou conquistaria as outras raças.”
Fica aqui comprovado que essa visão unificadora não é algo isolado em uma dada cultura ou comunidade. Ela talvez represente a esperança de entrarmos em uma nova era de cooperação, prosperidade para todos e de paz definitiva. Para sua materialização é necessária a contribuição e responsabilidade de cada um de nós. Só assim inauguraremos, aqui e agora, um futuro melhor para toda a humanidade. Que Deus nos ajude nesta grandiosa tarefa!
Rio, 21 de março de 2003.
Philippe Bandeira de Mello.

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